Saturday 30 August 2008

A Floresta Nacional do Tapajós, unidade de conservação federal criada pelo decreto N.º 73.684 de 19 de fevereiro de 1974, abrange a área aproximada de 544 mil hectares, no oeste do estado do Pará. Tem com limite norte, a área urbana do município de Belterra, a leste a rodovia BR-163 Santarém/Cuiabá, a oeste o Rio Tapajós e ao sul, os rios Tinga e Cupari. Caracteriza-se por ser habitada por aproximadamente 1.100 famílias (estimam-se 6.000 habitantes) que vivem nas cinco áreas habitadas definidas pelo plano de manejo da unidade, elaborado em 2004. São caracterizadas principalmente por serem populações tradicionais que já viviam na área antes de sua criação, mas também com muitas habitantes provenientes de migração posterior. Estão distribuídas atualmente em 28 comunidades, uma sede municipal e em alguns lotes isolados ao longo da BR-163 (distribuídos em 1972 e 1973 pelo INCRA); vivem principalmente da pesca, da caça, do cultivo de mandioca, milho, arroz e feijão para subsistência, da criação de animais e da extração de produtos florestais não-madeireiros. Desde 2001, com a construção de um porto graneleiro em Santarém, e com diversos incentivos à produção de grãos, o município vem sofrendo um acelerado processo de desmatamento de áreas para a agricultura mecanizada, evoluindo de 14 mil ha/ano em 2000 e 15 mil ha/ano em 2001 para 25 mil ha/ano em 2003 e 28 mil ha/ano em 2004.
Este avanço no desmatamento na região oeste do Pará afeta diretamente a FLONA Tapajós já que a especulação imobiliária estimula antigos colonos, moradores do entorno da unidade a venderem suas terras e entrarem irregularmente na FLONA em busca de novas áreas, apossando-se de terras e instalando lavouras de subsistência e até pastagens na unidade. O aumento do valor, a progressiva escassez regional de madeira e o baixo índice de punição aos infratores são outras fontes de constante ameaça a integridade de FLONA Tapajós. O IBAMA estima que diariamente sejam roubados entre 5 e 10 metros cúbicos de madeira em tora ou prancheada nessa unidade, escoados pelos rios ou pelas entradas de acesso.
(Fonte: Natureza&Conservação - Abril, 2007 - vol.5 - nº1 / Fundação O Boticário de Proteção à Natureza)

USOS CONFLITANTES:
A Floresta Nacional do Tapajós está em situação crítica já que a mesma está situada próxima dos eixos de asfaltamento das BR-163/PA a leste e da BR-230 ao sul, onde já é possível verificar extensas áreas desmatadas no entorno e no interior da unidade. Esta unidade também é cortada por uma estrada vicinal que vai até o rio Tapajós, onde o desmatamento também é bem visível. Esta unidade está sob influência direta da hidrovia do Tapajós-Teles
Pires.
(Fonte: ESTUDOS CONCERNENTES À CONSTRUÇÃO DA BR-163 - Compensação Ambiental BR-163/PA ,CONVÊNIO DNIT/IME, ABRIL/2005)

HISTÓRICO : A Floresta Nacional do Tapajós foi a primeira Flona criada na Amazônia, criada pelo Decreto n° 73.684 de 19/02/1974, pelo General Emílio Médici, com uma área aproximada de 600 mil hectares na margem direita do Rio Tapajós - municípios de Santarém, Aveiros e Rurópolis. Em 1996, com a criação do município de Belterra, a maior parte da Flona passou a pertencer a esse município.
1974 - Criação da Floresta Nacional do Tapajós, pelo Presidente Emílio Médici;
1978 - IBDF faz o levantamento populacional dos núcleos familiares e das comunidades às margens do Rio Tapajós, com fins de introduzir a política de desapropriação e indenização;
1980 - Comunidades abrem pico na mata demarcando limite de uso das terras da Flona, orientados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém;
1983 - IBDF reconhece provisoriamente a exclusão de áreas para a utilização das comunidades;
1988 - Governo envia chefes graduados do Ibama para negociação e diálogo visando solucionar conflitos;
1989 - Criado o projeto ITTO (Organização Internacional de Madeira Tropical) para manejo florestal na Flona do Tapajós sem envolvimento das comunidades ali existentes;
1990 - Atividades de inventário florestal do Ibama/ITTO agita os ânimos dos moradores e provoca discussões e assembléias;
1992 - Prefeitura de Santarém cria Grupo de Estudos da Floresta Nacional do Tapajós (Decreto n. 18 de 03/04/1992). Integrantes: representantes das comunidades, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Poder Executivo e Legislativo, Ibama, Incra, Emater, Embrapa, FCAP, PSA;
1993 - Elaborado estudo socioeconômico das comunidades da Flona do Tapajós pelo Ibama;
1995 - Apresentação do Projeto de Lei nº 794 pelo Deputado Nicias Ribeiro, cujo teor continha a exclusão de todas as vilas e povoados contidos nos limites da Flona do Tapajós; - Apresentado Projeto de Lei No 939, substituto do anterior, dos deputados Hilário Coimbra e Giovanni Queiroz, especificando a exclusão do município de Aveiros; 48 lotes de colonos assentados pelo Incra; comunidade de São Jorge; áreas ocupadas pelas comunidades ribeirinhas do Tapajós;
- Criado GT da Flona do Tapajós, composto pelo Ibama, Incra, Secretaria de Meio Ambiente e Divisão de Turismo da Prefeitura Municipal de Santarém, STR de Santarém, PSA, GDA, CPT, AITA, ASMIPRUT, CCB - Conselho Comunitário de Belterra, CEAPAC, e quatro representantes das 16 comunidades;
- Através de apoio do PPG7, foi contratado serviço de assessoria jurídica;
1996 - Realizado plebiscito e votação das propostas apresentadas na Cartilha da Regularização Fundiária. Dos 1.291 moradores, votaram 763 (59,1%); 36,73% optaram por permanecer nos limites da Flona, assinando contrato de Concessão real de uso da terra; 61,73% decidiram ficar fora da Flona. Dentre estes votantes, 57,8% decidiram pela criação da APA, enquanto 33,68% optaram pela exclusão sem a criação da APA;
- Através do PPG7, foi elaborado o Plano Diretor da Floresta Nacional do Tapajós; o Zoneamento Florestal; o Mapeamento Comunitário da Margem Direita do Rio Tapajós;
1997 - Aprovado Plano de Utilização das Comunidades da Flona do Tapajós;
1998 - Celebrado Termo de Ajustamento de Conduta entre o Ibama e o Ministério Público Federal referente à utilização da Flona do Tapajós pelas populações tradicionais;
2000 - Entra em vigor nova Lei n. 9985/00, o SNUC, que admite a presença de populações ribeirinhas vivendo no interior das Unidades de Conservação de Uso Sustentável;
2001 - Apresentada emenda ao Projeto de Lei n. 794, assegurando às comunidades ribeirinhas o direito real de concessão de uso, tendo em vista o disposto na lei do SNUC;
2001 - Criação do Conselho Gestor da Flona do Tapajós por meio da Portaria n. 84 de 29/06/2001;
2002 - As comunidades criam a Comissão Fundiária da Flona do Tapajós;
2004 - As comunidades criam a Federação das Organizações e Comunidades Tradicionais da Floresta Nacional do Tapajós.

CARACTERÍSTICAS NATURAIS : A paisagem ao longo do Tapajós é bastante diversificada, com igapós, capoeiras, seringais e florestas altas, sendo que em alguns pontos a diversidade é bastante significativa e pode-se contar até 40 formas arbóreas por hectare, com DAP acima de 10 cm.
A Flona contém diversas espécies de valor comercial, como o cedro, a copaíba, a seringueira e a castanheira, distribuídas sobre relevos planos e ondulados suaves, que se acentuam nos interflúvios da margem direita do Tapajós, ao sul da UC. Com relação à fauna, destacam-se o cachorro-do-mato, a ariranha, o tamanduá bandeira, aves terrestres, semi-terrestres e uma rica ictiofauna.

Fonte:
(ALLOGIO, Tiberio. "30 anos da Floresta Nacional do Tapajós: avanços e retrocessos na busca da integração entre conservação ambiental e participação social". 2004).
http://justgoguides.com/iphone/5/Brazil/Para/Floresta-Nacional-do-Tapajos.shtml
longo do lado leste do Rio Tapajós. Há algumas árvores absolutamente enormes nesta região, incluindo a sumaúma gigante, que é um tipo de eriodendro. Há duas comunidades nesta área. Maguary é formada por cinqüenta famílias e Jamaracuá é formada por vinte famílias. Ambas as comunidades recebem visitantes, e quando você chegar você será alojado junto a uma família, ficando na casa deles e fazendo todas as refeições com eles. Lembre-se de trazer sua rede, um pouco de papel higiênico, muita água, uma lanterna e talvez um pouco de comida extra. Não há lojas ou facilidades, então qualquer coisa que você ache que possa vir a precisar você deveria trazer consigo.

Introdução a Passeios Turísticos
Uma grande parte da floresta está alagada e você pode pegar uma canoa para passar por entre as árvores, observando os animais selvagens e os pássaros pelo caminho.

Chegando lá
Os ônibus saem da Av. São Sebastião em Santarém, indo às 11h, de segunda a sábado, para Maguary.
LBA Iinforma [12/12/2005]

Plano de Manejo da Floresta Nacional do Tapajós é publicado
Santarém (12/12/05)- A Diretoria de Florestas (DIREF) e a Gerência Executiva do Ibama em Santarém lançou na última sexta-feira (9), a publicação do Plano de Manejo da Floresta Nacional Tapajós, conclusão de um trabalho iniciado em 2003, com objetivo de definir as regras para o uso sustentável da Unidade de Conservação. O evento também marcou o início da exploração múltipla sustentável dos recursos florestais, através do Projeto Ambé.

A elaboração do Plano de Manejo da Flona do Tapajós envolveu uma grande e variada equipe de profissionais especializados, que durante 2003 e 2004, coletaram dados sobre a Unidade de Conservação e realizaram diversas análises sobre os mesmos, e sobre outras pesquisas realizadas na Floresta Nacional ao longo de sua história. Além disso é preciso ressaltar a valiosa contribuição das populações tradicionais e dos seus conhecimentos sobre a área. O principal diferencial do Plano de Manejo é a ênfase na gestão e no manejo participativos, que buscam ser referências no gerenciamento das Florestas Nacionais.

Foram respeitadas várias etapas até a publicação, desde o Diagnóstico Rural Participativo, processo pelo qual as populações tradicionais se manifestaram, passando pela formação do Grupo de Apoio, levantamento bibliográfico, análise de imagens e cartografia, diagnóstico sobre fauna, zoneamento, programas de manejo, processo no qual foram detalhados o planejamento e as propostas de manejo, até a redação final do documento.

Criada pelo decreto nº 73.684, de 19 de fevereiro de 1974, a Floresta Nacional do Tapajós, primeira unidade de conservação desta categoria criada na Amazônia, teve momentos de tensão no seu começo, pois não era admitida a presença de populações dentro de áreas de conservação desse tipo. Algumas das famílias que foram assentadas nas margens da BR-163 (limite da Unidade) antes da criação da Flona e que estavam dentro da área da mesma foram desapropriadas e indenizadas, embora tenham lutado pela permanência. Também havia a questão da sede do município de Aveiro, dentro da Flona e de diversas comunidades tradicionais. A luta das comunidades para permanecer na área deu resultados e a regra mudou, passando a admiti-las.

Desde a implantação do Conselho Gestor em 1997 a FLONA é pioneira em gestão participativa, na qual além da atuação dos órgãos governamentais, há forte participação das comunidades e de vários setores da sociedade civil. As comunidades tradicionais tiveram voz ativa na discussão do Plano de Manejo, dando grande contribuição em sua elaboração.

Wednesday 27 August 2008

JOÃO QUENTAL!!!!!!!!!!!!!!!


Estive no feriado, com os amigos Bruno Rennó e Luiz Carlos Ribenboim, em Itatiaia, tanto na parte alta quanto na parte baixa.

Temos aqui fotos Myiodynastes maculatus, Colaptes melanochloros, Psarocolius decumanus, Poospiza thoracica, Synallaxis ruficapilla, Poecilotriccus plumbeiceps,
Pipraeidea melanonota, Cranioleuca pallida, Stephanoxis lalandi, Oreophylax moreirae, Mackenziaena leachii, Scytalopus notorius, Stephanophorus diadematus, Phylloscartes ventralis, Baryphthengus ruficapillus, Streptoprocne zonaris, Euphonia pectoralis, Lophornis magnificus e mais alguns outros bichos.

Mas o grande prêmio da viagem foi mesmo uma sessão de fotos do Piprites pileata, que posou para nós em uma posição privilegiada.

Aliás, privilégio foi, também, ter a companhia do Bruno e do Luiz Carlos, que tornaram a viagem especial. O Bruno, coitado, quase morreu do coração, por conta de uma barbeiragem minha em que quase joguei o carro numa ribanceira, olhando para cima e conversando, ao invés de manobrar direito. Para nossa sorte, conseguimos logo socorro, que veio sob a forma de um jipe Toyota 4x4 providencial, para nos tirar do barranco...

Pena não poder contar com a companhia, também, do Rodolfo, cuja filha nasceu há uma semana. Parabéns, Rodolfo!

O Parque estava bem seco, e os bichos não estavam atendendo muito aos playbacks. Além disso, por causa do feriado, a movimentação estava intensa, o que afastou muitas aves. De qualquer modo, Itaiaia é sempre uma festa e sempre saio de lá pensando em quando será a próxima vez.



"sinto privilegiado de poder estar em contato com a natureza e poder ver as especies que as futuras gerações nao verão, mas gosto de pensar em poder minimizar o numero...o que tento fazer sem sucesso, entao tudo acaba em cigarretes em alcohol e a bichara no meu swarowiski"

CURTI A FOTO DO BAY CHESTED WARBLING FINCH
Posted by Gil Serique: Windsurf and Wildlife In the Amazon at 15:21
Labels: adventure, birds, photograph

Friday 22 August 2008

BIRDS

International Institute of Tropical Forestry

Publication Information

Title: Birds of the Tapajos National Forest, Brazilian Amazon: a preliminary assessment.

Author: Henríques, L. M. P.; Wunderle Jr., J.M., and Willig, M. R.

Date: 2003

Source: Ornitología Neotropical. ; 14:307-338.

Description: This study describes the avifauna of the Tapajos National forest, an area on the east bank of the Tapajos River where controlled resource exploitation occurs. Here we provide a near complete species list for terra firme forest with an incomplete list of species from less comprehensively surveyed habitats such as "varzea" forest.

Key Words: Neotropical birds, terra firme forest, amazonia, Tapajos National Forest, Brazil, Mist net, bird communities.

View and Print this Publication (1.3M)

Citation

Henríques, L. M. P.; Wunderle Jr., J.M., and Willig, M. R. 2003. Birds of the Tapajos National Forest, Brazilian Amazon: a preliminary assessment. Ornitología Neotropical. ; 14:307-338..

Tapajos National Forest over Nite & Day




These pix are about my latest journey to the Tapajos national forest

I shall add some comments one day, yet the pix tell a lot more.

Thursday 21 August 2008

Rede Mocoronga

A Portuguese website including interesting text about Maguari and other communities along the lower Tapajos River: redemocoronga.wordpress.com www.redemocoronga.org.br
Check it out!!

Tapajos National Forest at Harvard


With its northern boundary located 50 km south of Santarém, Pará, Brazil, the Tapajós National Forest covers approximately 600,000 ha between the Rio Tapajós and the Santarém-Cuiabá Highway (BR-163). Established in 1974, the Tapajós National Forest is part of the Brazilian National Forest System, managed by the Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Topographically, the forest can be divided into "flanco", westward draining, highly dissected terrain along the Tapajos river and the "planalto", or uplands, which drain to the east.
Characterized by large canopy emergent trees (to 50m tall), "terra firme" forests cover much of the planalto areas. Common emergent species include Couratari spp., Tabebuia spp., Manilkara huberi, Hymenaea courbaril, and Tachigalia spp. In a typical view from below, the trunks of emergent trees are interspersed with smaller trunks of sub-canopy or canopy trees and saplings. Rainfall in the Tapajós National Forest reaches over 2 meters annually.

Extracts of: http://www.as.harvard.edu/chemistry/brazil/lbasite.html

Biofuel versus Amazon Rainforest

I am very interested in reading the article below, please send it to gilserique@gmail.com if you have it


Daniel Nepstad et al.(2008); Expansion of biofuels represents a major short-term threat to Amazonian forests; Journal News.

Michela Figueira no país das Olimpiadas

Adelaine Michela e S. Figueira nasceu em 16 de agosto de 1976, em Santarém (PA). Fez licenciatura plena em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Pará (UFPa), formando-se em 2000. Ingressou no Programa LBA em setembro do mesmo ano, através de uma bolsa RHAE/DTI oferecida pelo Projeto LBA " Measuring the effects of selective logging on the CO2 and the energy exchange of a primary forest in Tapajós National Forest", em Santarém. Em outubro de 2002, já era responsável pelos experimentos de campo desse Projeto. Em 2004, ingressou na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), onde desenvolveu a dissertação intitulada " Mudanças do uso e cobertura do solo na Amazônia e suas implicações no ciclo de nitrogênio", sob a orientação do pesquisador LBA, Dr. Luiz Antonio Martinelli. Em 2005, recebeu um prêmio do Comitê de Treinamento & Educação LBA pela melhor apresentação oral da linha de pesquisa BIOGEOQUIMICA, durante o II Congresso de Estudantes e Bolsistas do Experimento LBA, realizado em Manaus. Em 2006, logo após a defesa de sua dissertação, recebe o prêmio Prof. Paul Crutzen pela melhor apresentação oral durante 2nd START Young Scientist Conference, organizado pela Earth System Science Partnership (ESSP), em Beijing - China.
A carreira desta jovem cientista não termina por aí. Depois de publicar sete papers em revistas científicas, ter 21 resumos em Congressos e ingressar em um estágio no Atmospheric Sciences Research Center na Universidade da Califória, em Irvine, nos Estados Unidos, ela ainda pretende cursar o doutorado e continuar suas pesquisas sobre os ciclos Biogeoquímicos na Amazônia.

" Eu acho que o LBA abriu portas pra muitos estudantes da Amazônia, como eu. E fico contente que um número considerável de estudantes conseguiu aproveitar as oportunidades. Infelizmente nem todos conseguiram seguir na pesquisa, mas é assim na vida e na ciência também. Como escrevi nos agradecimentos da minha dissertação: "o LBA me deu a oportunidade de fazer ciência". Michela - novembro 2006.

taken from http://lba.inpa.gov.br/lba/?p=oportunidade&t=0&s=4&lg=&op=1034

http://mocorongas.nl/


Here is the nicest website for those who can read Dutch and are planning an adventure into the Flona Tapajos and other sites near Santarem. http://mocorongas.nl/
It is updated by Jacobine and Fabienne, two good friends working as volunteers at PSA.The Pix shows Fabienne in a "superlekker" adventure in the Tapajos national Forest.

AVEIRO

O município de Aveiro, constituído dos distritos de Aveiro, Brasília Legal e Pinhel, pertence á mesorregião Sudoeste Paraense e á microrregião Itaituba.

Sua origem remonta à época da formação de uma aldeia de índios Mundurucus, denominada Tapajós-Tapera, localizada à margem do rio Tapajós, com índios descidos do alto deste rio. Essa aldeia alcançou grande progresso e obteve a denominação portuguesa de Lugar de Aveiro, por ato do governador e capitão- general José de Nápoles Tello de Menezes, em 23 de agosto de 1781, que nomeou, na mesma ocasião o morador Francisco Alves Nobre para administrá-la.

LIMITES
Ao Norte - Santarém, Juruti e Belterra
A Leste - Santarém e Rurópolis
Ao Sul - Rurópolis e Itaituba
A Oeste - Estado do Amazonas
Em aveiro a temperatura do ar é sempre elevada, com média anual de 25,6ºc e valores médios para a máxima de 31ºc e, para a mínima de 22,5ºc.
Quanto à unidade relativa, apresenta valores acima de 80%, em quase todos os meses do ano.
A pluviosidade aproxima-se dos 2.000mm anuais, porém é um tanto irregular, durante o ano. As estações chuvosas coincidem com os meses de dezembro-junho e, as menos chuvosas, de julho-novembro.
A maior parte do Município é recoberta pela Floresta Densa com emergentes, nas margens do rio Cupari. Em áreas isoladas, ocorre a Floresta Aberta mista (com palmeiras). Ao longo das margens do rio Tapajós, onde existe influências de inundação, e nas ilhas predominam as Formações pioneiras e áreas de Tensão Ecológica onde a Floresta Densa se encontra com as Formações Pioneiras. A alteração da cobertura vegetal, observada em imagens LANDSAT- TM, do ano de 1986, é de 3,64%.

LOcalizam-se no municipio de Aveiro o Parque Nacional da Amazônia, com área total de 994.000 ha ( 9.940km²), sendo no Estado do Pará 960.690 ha (9.606,90 km²), com a maior área no município de Itaituba; a Floresta Nacional do Tapajós, com 600.000ha. (6.000km²), dos quais pequenas partes estão nos municípios de Belterra e Rurópolis.
O município de Aveiro contém a área indígena Andirá-maraú, que abrange os Estados do Amazonas e Pará, sendo que neste último a área é de 465.868ha (4.658.68 km²) com partes também nos municípios de Itaituba e Juruti.

A hidrografia no município de Aveiro é representada, prioritariamente, pelo rio Tapajós que faz limite parcial ao sul com Rurópolis, em parte de seu médio e baixo curso. O Tapajós recebe em ambas as margens, uma série de afluentes inexpressivos. Na margem direita está localizado o mais importante, o rio Capuri, no seu baixo curso que serve de limite parcial a Sudoeste com Rurópolis. É na margem direita que está situada a sede do Município. Pela margem esquerda o Tapajós recebe alguns igarapés como: Parone, Açú, Arara e igarapé Furo do Custódio, limite com Itaituba. No centro e a oeste, destacam-se as nascentes dos rios Andirá, Mamurú e Arapiuns.


extraido de http://www.aveiropara.com.br/?op=cidade

BELTERRA

Belterra é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 02º38'11" sul e a uma longitude 54º56'14" oeste, estando a uma altitude de 152 metros. Sua população estimada é de 20.000 Habitantes. Possui uma área de 2640, 699 km². O acesso de ônibus apartir de Santarém é diário. A maior parte da Floresta Nacional do Tapajós está em sua área.

História
Sua origem vem do sonho do visionário norte-americano Henry Ford que construiu na década de 1930 uma cidade fora dos padrões brasileiros em plena floresta amazônica. Com uma estrutura nos padrões das pequenas cidades do interior dos EUA, que é vista na arquitetura das suas casas, nos jardins, nos hidrantes e etc...
Hoje é município situado no Oeste do Pará. Tem locais interessantes como o Telecentro de Inclusão Digital de Belterra. A Praça Brasil é interessante e fica bem no centro da cidade.
(taken from Wikipidia (Given enough eyeba
lls, all bugs are shallow)

Jungle Marathon


On October 7th this year, an international field of competitors will once again begin their journey at the picturesque resort of Alter do Chao, and sail down the Tapajos River to the tiny hamlet of Itapuama. Here they will spend two days at the base camp, acclimatising and learning how to handle many of the dangers they may encounter in the Brazilian jungle, in preparation for the start of the 2008 edition of Jungle Marathon.

Jungle Marathon is a 200 km footrace, run in stages. The race is self sufficient, meaning that competitors carry all their own food and equipment for the week and an efficient local and international team provide comprehensive logistic support. Runners pass through check points every 5 km- 7 km where they are re-supplied with bottled water and they can be monitored by the medical team. Nights are spent sleeping in hammocks in pre-determined campsites, generally on the fluvial beaches that lie along the shores of the Tapajos River with the backdrop of the deep jungle behind them. Stages vary in length from 16 km to 85 km; the longest of the stages takes competitors two days to complete so they continue running through the night.

The race itself is held in the spectacular Floresta Nacional de Tapajos, a protected area of the Amazon Rainforest, which lies in the Brazilian State of Para, in North West Brazil. ( Gil here you will need to add some info about he region, the jungle , the communities, flora, animals , birds etc etc etc….not too many words but enough concise info to give a good overall impression of the area.)

This year up to 80 runners will take part in the race, coming from various parts of Brazil ( Para,, Parana, Sao Paolo, Curitiba, etc etc) and from countries as far reaching as Australia, South Africa, USA, Germany, Austria, France, Belgium, England, Scotland, Canada, China and Denmark. Several are runners who failed to make it to the finish on a previous year, but for many, it is the beginning of an incredible experience; combining the challenge of sport with the thrill of an eco adventure.

Jungle marathon 2008 takes place from October 7th-16th. For further info please contact our media Co-ordinator Gil Serique on:
info@junglemarathon.com

Tapajos National Forest



The Tapajos National Forest is the second largest conservation unit located in the Tapajos river watershed, a region of great biodiversity, with many species endemic to the region, and extremely scenic.
Very few conservation units in the Amazon region protect such a large portion of the flora and fauna of clear water river systems.

Over 1400 families divided in 29 communities living in traditional style, mostly along the Tapajos river edge. They cultivate manioc, corn, rice, watermelon, fish, gather turtles, brazil nuts, oils, resins, sell handcrafts and more recently practice
ecotourism, which creates a good perspective for the local economy and conservation.
This local population of caboclos, mostly born in the region, are descendents of Portuguese, originally attracted by rubber collecting, and the indigenous people.

Currently, most of the communities are supplied with tapped water and water wells. A boat-clinic provides medical assistance, and some social and environmental projects are developed thanks to non-governmental organizations.

Igapó forest also occurs in the reserve, where highly threatened species of water
mammals like river otters, giant otters and manatee can be found,particularly during the rainy season which lasts from December to July, with most precipitation occuring from December to May.
Some 300 different species of fish also depends on such habitat. They are Tambaquis, Pirarucus, stingrays and cat fish to mention some.

Dense tropical forest, most located in Terra Firme hosts an array of mammals including spider monkeys, jaguars, tapirs, two-toed sloths and more common games like pacas, agoutis, peccaries, capuchin monkeys, Howler monkeys and Silvery marmoset.

Over 300 species of birds can be found in the Tapajos national forest; amongst these are harpy eagles, crested eagles, white-tailed cotinga, bare-eyed antbird,pale-faced antbird, purple-breasted cotingas, hoatzins.

The Psittacidae family is quite well represented by Hyacinth macaws, Red-and-green macaws, Scarlet macaws, Blue-and-yellow macaws, red-bellied macaws, Vulturine parrots and Golden Parakeet, the symbol of Brazil.

Reptiles, amphibians and insects are also plentiful and very little studies have been carried on this field, creating an infinite environment for researches.
The Santarem-Cuiaba highway gives access to the park as well as the Tapajos River.